quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Angústia talvez ...



Não sei... Eu nunca fui mesmo uma pessoa preocupada. Eu sou desligada, e ponto. Não que nada não me aflija, porém dificilmente algo me tira paz.
Esses dias eu tenho tido sentimentos realmente novos e acabo me surpreendendo com aquilo que me engasga e aperta o meu próprio peito. Preocupação não é daqueles sentimentos atordoantes que te apanham de surpresa. É o inflar de uma inquietação que surge do nada, parece que lhe falta algo e não se sabe ao certo o quê, uma aflição crescente, não te desespera, mas te consome aos poucos.
É saudade ou é tristeza? É tudo e não é nada. Não acontece realmente, sem dores, sem cortes aparentes, nada, nenhum rastro de enfermidade. Droga de irritação constante e insistente. O mundo está certo, o problema é você que está torto.
Melancolia, vazio que te desprende do chão e te joga num marasmo de tristeza fina, neblina fria, tão fria para estar sozinho. Parece até que já faz horas que não ouço ninguém chamar pelo meu nome.
“Não tem nenhum terror no (buh), somente na expectativa dele." Alfred Hitchcock tem razão. O susto nunca é maior que a expectativa atrás dele. Eu realmente acredito nisto, como se adiantasse. O que te preocupa, te domina (Haddon W. Robinson).

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Alma


...Sim sim, desculpe pelos erros chatos da última postagem e para meus possíveis leitores, o meu sincero foi mal ^^ rsrs


“Eu ouvi dizer que amar é corte transversal na alma
Quem ama sabe a anatomia do sentimento que porta
Sabe a dor do corte de ponta a ponta,
Que põem afora o que vive dentro,
Dentro, fora e você, adentro.
Que me joga um pouco fora e abre espaço
Abre espaço para caber
Os braços e abraços que estão por vir,
Porque se amar é corte transversal na alma,
Desconstruir é mais difícil do que parece
É mais fácil construir porque quem desconstrói confessa
Admite que a parede estivesse torta
E que a porta e o portal não se encontravam,
Logo a casa não fecha, a casa não abre
E hoje, eu confesso.
A alma precisa de corte e o amor precisa de casa
Mas hoje, eu tenho chave das portas da minha morada.
Vejo as duas bandas da alma por inteiro
E posso dizer com certeza: “eu te amo”

By Bietra

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


O mal do século não é a fome, a miséria ou a devastação do meio ambiente. Eu digo que o mal deste século é o tédio. Porque a devastação do meu o ambiente tem um possível culpado, há quem pesquise o assunto e no fundo, você sabe que se tivesse deixado a torneira fechada enquanto escovava os dentes o mundo mais verdinho e saudável.
Agora, convenhamos da onde surge o tédio? Há pessoas com mais propensão ao tédio? Eu estou entre elas? E, essa merda de Orkut sem uma atualização decente? Neguinho, faz aniversario tira quinhentas fotos de uma torta crocante?! Porra, todo mundo já viu uma torta crocante!
Perdão, meus caros. Esse palavreado chulo nem me cai bem, mas um dos sintomas do tédio é um aborrecimento constante com coisas bobas e fúteis. Tudo começa com a falta do que fazer, procura-se algo para se distrair e não se acha junto à sensação que algo de realmente bom e proveitoso poderia estar acontecendo, o tempo está escapando pelos seus dedos enquanto você está olhando inutilmente a tela do seu monitor.
Perdão acho que não me expressei bem. O centro da questão não é ter o que fazer, mas a qualidade daquilo que se faz. Porque ocupação não me falta. Mas algo que me entretenha é difícil. Aliás, significativa parte da minha vida social eu faço não por entretenimento, mas por convenção. Quando se decidiu que domingo é um dia legal? Na minha humilde opinião, se todo churrasco em família fosse feito sexta feira á noite ao invés de domingo as duas da tarde a realidade da família brasileira seria completamente diferente.
E você já se entediou hoje?? =/

OBS: Tudo melhora quando você me liga ^^